BRUNNA SALVINO, DE CAMPO GRANDE
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) considerou “ótimo” o resultado de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (20) sobre as eleições para o Governo do Estado e ao Senado em 2026.
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas ao governo de Mato Grosso do Sul mostra a liderança do governador Eduardo Riedel (PSDB) em todos os cenários.
Em amostragem sem a senadora Tereza Cristina (PP), cujo desenho é o que deve prevalecer em 2026, Riedel teria 50,1% dos votos contra 19,5% de Contar. Os dois se enfrentaram no segundo turno em 2022. O tucano venceu com 808 mil votos ante 612 mil do ex-deputado.
“Os números são muito bons. Temos 20%, mesmo estando sem disputar cargos há três anos. No entanto, minha prioridade é disputar o Senado. Deixamos isso claro quando éramos um dos primeiros nas intenções de voto para a Prefeitura de Campo Grande”, observa.
Em amostragem sem a senadora Tereza Cristina (PP), cujo desenho é o que deve prevalecer em 2026, Riedel teria 50,1% dos votos contra 19,5% de Contar
Contar explica que há possibilidade de ele compor a União Progressista, federação formada pelo PP e União Brasil. As legendas são lideradas em Mato Grosso do Sul pela senadora Tereza Cristina e pela ex-candidata à Prefeitura de Campo Grande Rose Modesto, respectivamente.
“Temos conversado bastante para encontrar chapa ideal que eleja o maior número de deputados e pelo menos um senador. De qualquer forma, a federação vai estar ao lado do candidato da direita à presidência da República, seja o ex-presidente Jair Bolsonaro, seja outro nome escolhido pelos grupos de direita”, afirma.
O político acredita em disputa acirrada pelas duas vagas ao Senado, mas entende que candidatos de maior musculatura política e alta densidade eleitoral vão levar vantagem perante eleitorado cada vez mais desconfiado com suas escolhas.
“Temos conversado bastante para encontrar chapa ideal que eleja o maior número de deputados e pelo menos um senador” — Capitão Contar sobre Tereza e Rose
“O eleitor não escolherá candidato no impulso. Temos exemplos aqui no Estado sobre o voto na base da emoção. Creio que a escolha passará, principalmente, pela confiança que o candidato transmite, especialmente sobre a fidelidade aos ideais da direita”, argumenta Capitão Contar.