De Brasília
O campo-grandense Luiz Henrique Mandetta, 55 anos, é filiado ao DEM. Traz no DNA o sangue dos primos Trad, políticos natos, todos ocupando cargos eletivos: os irmãos Nelson Trad Filho (senador), Fábio Trad (deputado federal) e Marcos Trad (prefeito de Campo Grande).
Político de carreira e médico ortopedista nas horas vagas (ou nem isso), ex-secretário de Saúde e ex-presidente da Unimed, ambos em Campo Grande, além de deputado federal por dois mandatos, Mandetta ditou o ritmo do tratamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil, na condição de ministro da Saúde.
Foi responsável por estabelecer as primeiras medidas de combate à covid-19, a maioria endurecendo regras sobre isolamento e distanciamento social, que obrigaram o fechamento de grande parte do comércio e indústria, além de suspender o atendimento presencial nos órgãos públicos.
O Brasil parou. Mas o contágio avançou de forma exponencial. A estratégia de Mandetta era não ter estratégia. Ia para as coletivas de imprensa com aparato de primeiro mundo. Com avental do SUS, expunha seu teatro em rede nacional. Limitava-se a anunciar dados, perspectivas sombrias e planejamento zero para segurar o coronavírus.
Em nenhum momento, o então ministro expôs plano consistente de combate à doença, a não ser repetir todos os dias, em todas as entrevistas, a necessidade de intensificar as medidas de isolamento. Tudo isso se traduzia por uma única medida: “fechamento do comércio”. Ao mesmo tempo, chovia decretos de calamidade pública Brasil afora, abrindo espaço para compras emergenciais, sem licitação.
A falta de preparo para enfrentar a doença fica demonstrada ao analisar o impacto das atuais medidas, bem simples, diga-se, as quais impõem, por exemplo, uso obrigatório de máscara, higiene das mãos com água, sabão e álcool em gel como antes, distância de no mínimo um metro e meio do outro, entrada dos clientes aos poucos nas lojas, mesas em bares e restaurantes dispostas a pelo menos dois metros da outra, entre outras.
Se hoje o uso de máscara ajuda a “salvar vidas”, esse item de proteção não teria sido muito mais útil no início da pandemia? Os cuidados tomados atualmente não teriam salvado grande parte das 35 mil vidas perdidas para a covid-19?
A tradicional máscara — ao que parece — não tinha importância para o ex-ministro, tanto que sua despedida do Ministêrio ocorreu com todos seus auxiliares totalmente desprotegidos, expostos ao vírus.
Com a palavra, Luiz Henrique Mandetta. Sem máscara.
EU VOU comentar a respeito dos hospitais de campanha, elefante branco, não tem ninguém nesses museus hospitalizado, dinheiro no ralo, gostaria de saber quem deu essa ideia de construir esses hospitais, deve ser esses governadores para superfaturamento nas
Obras, e nos aparelhos para equipar os hospitais. Também superfaturamento. É muitos RATOS pra pouco gatos.
É verdade, o presidente Bolsonaro, não teve sorte ao escolher o Dr. Luiz Henrique Mandetta para ministro da saúde, uma pasta com muita responsabilidade, e estar preparado para assumir essa pasta, teria que ser um médico com mas bagagem de conhecimento na área da saúde.